Pocinhos nas suas mais diferentes formas através da História.

Pocinhos nas suas mais diferentes formas através da História.
Por: Sérgio Ricardo/ Fernando Antonio/ Silvano Nóbrega/ Josiane Guedes

quarta-feira, 10 de março de 2010

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE POCINHOS


A ESTAÇÃO: Por muitos anos, desde os anos 1920, a cidade de Pocinhos esteve destinada a ser passagem da linha que ligaria a Paraíba ao Ceará (E. F. Ceará-Paraíba). Em 1922, havia intensas obras da ferrovia na região, abandonadas logo em seguida. Quem cuidava na época de boa parte das ferrovias do Nordeste, inclusive dali, era o IFOCS (Instituto Federal de Obras contra as Secas) e a ferrovia ali estava sendo contruída não somente como ligação dos dois Estados como também para facilitar a construção dos diversos açudes no Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte que também estavam sendo construídos na época. Com o abandono do projeto todo por Artur Bernardes, Presidente da República empossado em novembro de 1922, alegando falta de dinheiro, a ligação tamém parou, sendo retomada somente nos anos 1950, porém, não a ligando Alagoa Grande a Pocinhos, como seria em 1922, mas sim Campina Grande a Pocinhos, e dali a Patos, onde a ferrovia já estava desde os anos 1920. A estação de Pocinhos foi inaugurada em 1958 (ou em 1954, quatro anos antes da linha funcionar ofidialmente, segundo Jonatas Rodrigues) pela RFN, na ligação ferroviária Patos-Campina Grande. Por muito tempo a estação serviu de parada para passageiros no ramal de Campina Grande. Também era por ela que se exportava o maior produto da região, o sisal, para o porto de Cabedelo, proporcionando inúmeros benefícios para a cidade de Pocinhos. Infelizmente depois da privatização da RFFSA em 1997, o produto não pôde ser mais exportado através da estação. A estação é semelhante estruturalmente com as estações de Puxinanã, Soledade e Juazeirinho. A estação de Pocinhos foi desativada na década de 1990, pela RFFSA. O prédio hoje serve como moradia. A vila ferroviária também está de pé. Já o armazém está em ruínas, sem o teto (2006). A estação serviu de cenário no final do filme "Cinema, Aspirinas e Urubus", de 2005, ambientado, entre outros locais, em Pocinhos. Com três erros históricos graves: em 1942, nem a estação existia, nem havia linha ali, nem o trem poderia ir dali a Fortaleza (como aparecia no filme), nem a Great Western tonha locomotivas diesel (nessa época de 1942, apenas a VFFLB, na Bahia, as possuía no Brasil). Além do mais, a pintura não condiz com nenhuma pintura da GWBR, sendo esta uma pintura moderna.

domingo, 7 de março de 2010

MEMÓRIA, REPRESENTAÇÕES E IDENTIDADES


Esta linha de pesquisa articula a produção acadêmica de pesquisadores dedicados à análise e compreensão dos processos de construção das representações acerca das identidades e das memórias articuladas à caracterização dos referenciais locais e nacionais. Estes trabalhos relacionam as investigações sobre o macro-campo do Pensamento Social Brasileiro e os itinerários investigativos que abordam os conceitos de memória, patrimônio, cultura, tradição, identidades e representações. Dentro os campos de pesquisa delimitados encontram-se os trabalhos sobre o pensamento político e social, os discursos acerca da Educação, migrações e identidades, o conhecimento histórico e a historiografia.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

A FEIRA DE POCINHOS: MEMÓRIA, PATRIMÔNIO E IDENTIDADE.


A pretensão desse projeto inspira-se primeiramente na representação econômica e sócio-cultural da feira de Pocinhos na construção e formação de um povo enquanto sociedade. Tendo em vista, que até os dias atuais nada fora produzido nessa perspectiva, estimula-nos à essa produção o intuito de fomentar a preservação da memória histórica e cultural, cujo fenômeno reuni inúmeras camadas da população num encontro semanal,pois embora a feira venha sofrendo há alguns anos com o impacto dos surgimento dos supermercados, ela ainda sobrevive como uma instituição de caráter tradicional de costumes da cultura popular.
No entanto, pretende-se com este trabalho seguir a metodologia e cumprir a proposta dessa Universidade que está sempre voltada a conservação preventiva da memória cultural e de seus aspectos conceituais e teóricos formadores da identidade de um determinado povo.
Dessa forma, a intenção desse grupo é de trazer ao nosso público alvo uma reflexão do lugar que a feira ainda ocupa no espaço da cidade, e o seu papel histórico desde seu surgimento no séc. XIX até os dias atuais, compreender o momento de sua mudança na década de sessenta saindo do centro da cidade para o Mercado Público, cedendo assim lugar a um novo ambiente social que seria a praça central e conseqüentemente acompanhando os traços da modernidade e suas novas formas de organização dos espaços sociais. De maneira, que assim possamos repensá-la e colocá-la nas discussões didáticas metodológicas das escolas do município de Pocinhos, inserindo-a assim não apenas como símbolo econômico, mas como parte integrante na reconstrução histórica da identidade dos seus munícipes de hoje e das gerações futuras.